Os munícipes residentes no bairro de Namicopo, arredores da cidade de Nampula, mostram-se preocupados com a demora de reposição da ponte sobre o rio Namicopo desabada há cinco anos, devido a fúria das águas durante a época chuvosa.
A nossa reportagem soube dos munícipes que o problema é do conhecimento da edilidade, mas as autoridades nada fazem para reconstruir aquela infra-estrutura que é considerada muito importante para os moradores, pois facilita a ligação entre as zonas da Unidade Comunal de Saua-saua e de Micolene 2.
Soubemos que do lado de Saua-saua está localizada a Escola Secundária Marcelino dos Santos e em Micolene 2 funciona a EPC de Namicopo. Contudo, alguns alunos têm participado as aulas nas salas anexas ao nível da EPC.
Portanto, a estrada que dá acesso a ambos estabelecimentos de ensino não oferece condições, pois apresenta sinais de abandono por causa da fraca circulação de munícipes.
Alito Daudo, munícipe residente em Namicopo, e que pratica as actividades agrícolas nas imediações da ponte destruída conta que para além das dificuldades de travessia, a ponte acolhe as incursões de malfeitores, que assaltam pessoas que decidem passar por aquela via.
A Os assaltos são mais frequentes a partir das 17 horas, altura em que os munícipes regressam dos seus postos de trabalho, dos negócios e outras ocupações. “Eles andam em grupos de cinco indivíduos munidos de catanas, facas e outros instrumentos contundentes” – testemunhou Daudo.
Sobre o assunto, o director de Comunicação e Imagem no Conselho Municipal de Nampula, Nelson Carvalho, disse que a edilidade ciente da situação e está a trabalhar de forma paulatina na melhoria das vias de acesso e as respectivas pontes e pede compreensão dos munícipes.